quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

FRANCUSCO EVILAILSON SOUZA - CHICO VILLA



O teatro potiguar perde a irreverência e a transgressão de Francisco Evilailson Souza, o Chico Villa, que sempre rompeu limites em busca de novas experiências cênicas. Vítima de um aneurisma cerebral hemorrágico, ele morreu por volta das 9 horas do dia 25 de outubro de 2005, no Hospital Tarcísio Maia, em Mossoró, onde estava internado há sete dias. A morte cerebral do ator e produtor foi confirmada instantes depois que passou mal e desmaiou no colo da mãe. A família ainda aguardava a recuperação, apesar dos médicos afirmarem que seria muito difícil. O corpo está sendo velado na capela Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e o enterro será às 9h de hoje no novo cemitério da referida cidade.Considerado uma das maiores expressões potiguares das artes cênicas, ele morreu no mesmo dia da semana, e no mesmo horário, no qual foi acometido pelo aneurisma na terça-feira da semana passada. Nascido em Rafael Fernandes, Alto Oeste potiguar, Chico Villa, 44 anos, era um dos artistas mais importantes e influentes do Rio Grande do Norte. Começou sua formação de ator, em 1970, no circo e nas apresentações de mamulengos nos terreiros das casas, mercados e feiras do sertão. Na década de 80 fez parte, ao lado de pessoas como João Marcelino, Marcus Bulhões, Costa Filho, Dimas Carlos e Carlos Nereu, de grupos de teatro como Esquina Colorida e Estabanada Companhia de Teatro. Grupos que se tornaram conhecidos pela inovação e pela vanguarda que até hoje inspiram atores que já atuavam naquela época, além daqueles que estão iniciando a trajetória.‘‘Quando conheci o trabalho de Chico ele fazia parte do grupo Esquina Colorida, foi um dos seus primeiros trabalhos como ator. Depois veio o grande sucesso Quem beliscou Paulinho?. Era a história de um vampiro no divã, cheia de humor e de questões políticas do país na época. Era uma colagem de textos feita por Marcus Bulhões e por Chico que vivia a psicanalista. A peça tinha um grande time, além deles dois João Marcelino fazia uma governanta, Bulhões o próprio Paulinho, Carlos Nereu fazia direção, a música era de Danilo Guanais e a luz de Castelo Casado’’, relata diretor teatral Sávio Araújo.Para Sávio, ‘‘Chico sempre foi muito inquieto, sempre estava em busca de um novo desafio. Era uma pessoa irreverente mas conseqüente, transgressor mas responsável. Não se conformava com os limites, buscava o novo, novas experiências. Tudo de uma forma muito saudável. Também tinha um movimento de cena muito interessante, muito particular. Eram ações que fugiam do cotidiano’’, complementa Sávio.Chico também desenvolveu um trabalho na Companhia de Teatro de Repertório do Sesi e criou vários outros grupos teatrais, além de participar do elenco da TV Universitária. O artista partiu para o Sudeste, Rio de Janeiro e São Paulo, onde aperfeiçoou a dramaturgia junto a nomes como Eugênio Barba, Gerald Thomas, Antônio Abujamra e Denilto Gomes. Chico Villa recebeu muitos prêmios e participou de vários festivais sendo considerado o melhor ator.Atualmente ele morava em São Paulo, mas estava em Mossoró desenvolvendo o espetáculo Benedito. Ele ficaria no estado durante alguns meses, período no qual o amigo Marcus Bulhões está na Espanha fazendo mestrado. Em seu retorno, os dois iriam se encontram em São Paulo para juntos desenvolveram um projeto na USP.

FONTE - BLOGG

ALMA DO BECO

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